quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Passando a régua




     Fazendo um ligeiro flashback em meus pensamentos sobre a 'melhor turma de 3º ano do ano de 2011 de colégio são lázaro', fui pondo cautelosamente os prós e os contras da convivência diária numa balança que eu mesmo a denominei de "valeu-a-pena-ou-não-nômetro". Os bons e construtivos momentos adquiridos na particularidade de cada grupo, na relação existente entre as vulgarmente chamadas 'panelinhas', as quais se confundiam numa interrelação caótica e desmanchavam-se a nossos olhos no decorrer do tempo; e as mais variadas gargalhadas dadas durante o ano letivo, atribuídas a piadas infames, ora direcionadas a toc's terríveis dos nossos mestres, ora quando Ravel abria a boca durante alguma aula meio chata. Para o outro lado da balança, ficaram as corriqueiras e tão comentadas desavenças presentes historicamente em nossa turma: mágoas, discussões, acusações de 'falsidade' - palavra tão pronunciada! - e mais diversos descasos sendo ninguém além de nós mesmos os próprios autores de tamanhas calamidades. Pesei os dois lados e decidi que não. Não podemos sair dessa sala com recordações mesquinhas de sentimentos de rancor e "disse me disse", não do Terceirão 2011 que tanto conheço! A sala que já em anos anteriores puljava brilho e criatividade nas feiras culturais, sempre recebendo os melhores elogios do publico, não da turma que liderou e venceu o desempate da Gincana do Junião, não de nós, todos nós que contagiamos nossos professores com um carisma sem igual, definitivamente, as boas recordações mais que sobressaem, me fazem esquecer  os problemas sofridos por  surtos de desunião ou rivalidade. Essas -recordações- quando vindas a tona, 'jogam em nossa cara' que não somos uma sala como qualquer outra, muito menos podemos nos despedir com esse pensamento. Convenhamos, uma turma que contém um bife, um rato, um Mister M, um peixe que às vezes é cachorro, um inferno em pessoa, um alcoólatra, um jogador do vitória e até mesmo uma ” %#@%&#@” em pessoa  está muito longe de ser uma turma padrão; e somos orgulhosos de desabarmos tabus de 'responsabilidade e compromisso' tão exigidos pela nossa idade. Eu lanço o desafio para vocês também.  Observem o quanto nós aprendemos aqui, nesse ‘metro’ quadrado. Independente de quem entrou esse ano, ano passado, ou até mesmo quem veio da maternidade pra cá, todos vamos levar para o mundo lá fora experiências inapagáveis, e quando olharmos para trás, quando nos reportarmos ao nosso colegial e principalmente ao seu ultimo ano, serão esses momentos que lhe virão a mente, desavenças serão detalhes pequeníssimos, nem preciso ser vidente para tal diagnóstico. Agradeço do fundo do meu coração a cada um de vocês que me fizeram ser quem sou hoje, e podem ter a absoluta certeza que os levarei aonde estiver.
Muitíssimo Grato dos pequenos aos exorbitantes gestos de carinho e respeito,
Rodrigo Mota

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