quinta-feira, 22 de março de 2012

4:00 A.M.

Mesma dor, mesmo fardo,
Mesmo céu que fito,
Ansiando a aurora.

E desenho o futuro,
Fruto, do destino que
me vejo, idealizo,
sorrio e desfruto.

Conto estrelas, conto
Os prédios, conto as ondas,
Conto como conto, desconto.

Sobe aos céus meu clamor,
Chegue Sol, chegue manhã – peço.
Sou peça do alvor, peço luz,
Escuridão, desde já, me despeço.

E feixes de luz germinam,
Serpenteiam, fatiam,
Céu, mar, prédios, a sacada.
 - Coração, já pode dormir.

2 comentários:

  1. Que poético...

    "E desenho o futuro,
    Fruto, do destino que
    me vejo, idealizo,
    sorrio e desfruto"

    Tão poético e tão pé no chão. Adorei!

    Beijos meu afilhado querido,criança barbada.

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