Uma cortina de reflexos
Num quarto só de janelas.
Num quarto só de janelas.
O teto sozinho flutua
Ouvindo do chão querelas.
Ouvindo do chão querelas.
Repousa
Meu invadido espectro
Revelado entre dois planos
Paralelos e quatro cantos
Dispersos.
Meu invadido espectro
Revelado entre dois planos
Paralelos e quatro cantos
Dispersos.
O tempo é valsa.
Vagando sobre o vão perdura
E meu corpo
No centro da admensão
Pendula.
Vagando sobre o vão perdura
E meu corpo
No centro da admensão
Pendula.
"Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos: tempo, tempo, tempo, tempo ..."
ResponderExcluirMais um poema belíssimo, Cunho. Parabéns!