Como prova de
pura entrega.
Sem pensar:
Embrulhei a mim mesmo,
Encomenda que
chega pontual, esperada,
Deixei
usar-me.
E, para o
amor, me fiz prontidão,
Bati ponto
diariamente, dei flores,
Presentes, passeios, vontades,
Sem
pestanejos nem alardes,
Inteiramente servo
e teu.
Prostrei-me
ao sentimento soberano,
Inebriado,
teu encanto me compraz.
Em meio ao
doce sussurro, o acalanto,
E à comoção
de um nobre enlevo sagaz.
Do teu nome,
compus alegoria,
O amor, o fiz
primeiro plano.
Revesti a sua
pele à malha fria,
Rechacei o
amargo instinto mundano.
Ante ao
imenso esforço compensado,
E ao
descompasso do meu coração,
Agradeço a ti
pelo bom grado,
Promovendo como
válido meu labor,
Entre tantos
a ti ofertados,
Em cidades,
cerras e vales,
Da amplidão.
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