Tu és flor, ora doce tulipa, ora espinhosa rosa, ora formidável alecrim. Orquídea, predileta! A ti escolhi para regar diariamente com límpida fonte, adubada a meu coração moribundo, escolhida para ocupar o vaso honorífico destinado ao botão mais belo da estufa. E és tu, selecionada, pétalas macias e perfeita simetria. Tímida, pequena rama bancando discreta, secretando o tesouro do seu perfume teimando exalar. Acaricio-a com a ponta dos dedos, todo cuidado é pouco e nada lhe pode faltar. Cerco com minhas mãos, aproximo meu rosto e suspiro – não escapam das minhas narinas precioso odor -. Com carinho oferto cuidado, e vejo-te desabrochar a correspondência do meu fadigo amor.
Este é o momento que eu me pergunto: por que eu ainda escrevo?
ResponderExcluirEstá ficando mais sensacional a cada dia, cunho!
Parabéns pelas palavras lindas.
:)
Vish, me coloco sem graça diante de tais belas palavras! *-*
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