Espremo o que há em meu peito até o bagaço,
Deixo escorrer toda poupa secretada entre pulmões,
Retiro cautelosamente toda dor, como cirurgia,
Raspo as pregas enraizadas, custosas a sair, em agonia
E sinto fluir tórax abaixo o rubro suco,
Serpenteando pelo corpo, espalhando-se no solo.
Quando atentei a poça que no chão havia,
O que deixei derramar,
Palavras.
Me senti escorrer, serpentear até me espalhar. Adorei seu texto!
ResponderExcluirE obrigada pela visita ao meu blog viu? :)
Eu que agradeço! (:
ResponderExcluirE pode ter certeza que sou um novo frequentador do seu blog, Beijão!
gota após gota... escorrendo poesia...
ResponderExcluirgostei de seu blog e também estou lhe seguindo
abraço!