Você foi,
mas ficou
Seu perfume e seu sabor,
Na casa.
Ainda estou como quando
Você rira comigo, mas agora,
Sem beijos, atei a escrever
Sozinho.
Deitado, balançando a perna,
Mordendo o bocal, buscando
Uma forma de fazer-te
Eterna.
Afundando a cabeça em mil almofadas,
Estalando dedos, sonhando o vivido,
De um pássaro ouço de longe o seu
Alarido.
- Um momento para ir a sala pegar a borracha -
E me encaixo no canto do quarto,
Examino seus rastros esparsos
Deixo finalmente fluir, você, eu,
Afluentes do riso, do beijo, da voz,
Desaguarem na fina ponta do lápis:
A foz.
Seu perfume e seu sabor,
Na casa.
Ainda estou como quando
Você rira comigo, mas agora,
Sem beijos, atei a escrever
Sozinho.
Deitado, balançando a perna,
Mordendo o bocal, buscando
Uma forma de fazer-te
Eterna.
Afundando a cabeça em mil almofadas,
Estalando dedos, sonhando o vivido,
De um pássaro ouço de longe o seu
Alarido.
- Um momento para ir a sala pegar a borracha -
E me encaixo no canto do quarto,
Examino seus rastros esparsos
Deixo finalmente fluir, você, eu,
Afluentes do riso, do beijo, da voz,
Desaguarem na fina ponta do lápis:
A foz.
Eu achei esse poema belíssimo!
ResponderExcluirMas, melhor do que escrever bem e sentir-se realmente como se escreve.
Portanto: felicidades hoje e sempre, cunho!
Te amo <3
Obrigado pelas palavras, cunha!
ExcluirTambém de amo, muito. <3